Motorista há 17 anos, o caminhoneiro começou o hobby sem pretensão e hoje não se vê mais sem as miniaturas
Francisco Bento Martins, de 55 anos, vive na estrada desde 2008. O caminhoneiro ama tanto o que faz que há 8 anos começou a colecionar miniaturas dos veículos. A coisa toda começou como um hobby despretensioso e, hoje, ele já soma 47 deles, entre carretas, caminhões e carros antigos, como Ford 55 e 79 na parede de casa. Além deles, 26 carrinhos antigos se juntam à coleção.
Francisco Bento Martins, caminhoneiro de 55 anos, transformou sua paixão por caminhões em uma coleção impressionante. Em oito anos, acumulou 47 miniaturas de carretas e caminhões, além de 26 carrinhos antigos, que hoje decoram sua sala no bairro Jardim das Cerejeiras, em Campo Grande. A coleção começou despretensiosamente em um evento na Base Aérea local e cresceu naturalmente através de grupos de colecionadores. Entre suas peças mais especiais estão dois caminhões autografados pela piloto Débora Rodrigues e seu primeiro modelo, um Scania 470, demonstrando como um simples hobby se transformou em parte significativa de sua identidade.
A primeira peça entrou na vida dele quase como quem não quer nada. Foi em um evento na Base Aérea de Campo Grande. Uma barraca com miniaturas chamou a atenção e, só por curiosidade, ele levou uma para casa. Hoje, o que decora a sala onde mora, no bairro Jardim das Cerejeiras, são as réplicas pequenas dos gigantes que ele tanto ama.
A coleção cresceu de forma natural e sem pressa. Francisco conta que nunca planejou ser um colecionador. Ele até entrou em grupos de WhatsApp, fez amizade com outros colecionadores, começou a receber ofertas de peças de gente que estava se desfazendo das próprias. Um pega daqui, outro dali, até perceber que o hobby tinha evoluído.

“Alguns são especiais. Isso significa muito, é algo inexplicável, é uma mistura de muitos sentimentos. O valor depende muito do tamanho de cada modelo. Tenho de menor valor até os de um valor mais significativo. Os modelos são diferenciados por escalas, que vão do 1/32 ao 1/64.”
Sem revelar quanto paga em cada caminhão, Francisco comenta que a vida ganhou um pouco mais de cor depois que começou a juntar as miniaturas. “Na verdade, acho que a gente já nasceu com o gosto, aí, quando você menos espera, ele desperta. Aí quando passei a trabalhar com caminhão, aflorou isso das miniaturas.”
Entre os momentos especiais está o dia em que a piloto profissional Débora Rodrigues esteve em Campo Grande para a Copa Truck e autografou um dos caminhões que ele tinha da competição.
Além disso, ela deu outra miniatura para Francisco. Ele conta que esses dois são os mais importantes, junto com o primeiro caminhão que comprou, um truck cavalo-mecânico da marca Scania 470. Um dos favoritos é o modelo FH 500, e as picapes mais antiga da Ford.
“Tenho também os carros clássicos de que gosto muito, as relíquias, que são modelos como Ford 22, 55 e 70; tenho também as kombis e os fuscas.” Ele mesmo define com certa ironia: “Você compra uma, acha que termina ali, mas não.”
Confira a galeria de imagens:
Hoje, Francisco segue carregando cargas pelo país, mas também carrega outra coisa: uma coleção que virou extensão da própria identidade. Ele conta que, antes de rodar o Brasil nos caminhões, já foi motorista particular e trabalhou com cultivo de hortaliças.
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