Bombeiro com daltonismo vê cores pela 1ª vez após ganhar óculos de colegas

por Leandro Ramos


O bombeiro Lincoln Rafael Rosales, 35 anos, emocionou as redes sociais ao receber um presente especial: um óculos que permite distinguir as cores com mais nitidez. Rafael tem um tipo raro de daltonismo que o faz enxergar o mundo em preto e branco. Pela primeira vez, ele pôde ver as cores reais ao seu redor.

A surpresa foi organizada por seus colegas de trabalho, que se uniram para presenteá-lo com o acessório de lentes especiais. A cena rapidamente viralizou, graças à reação genuína de Rafael. Ele riu bastante ao descobrir que o uniforme e o caminhão do Corpo de Bombeiros são vermelhos e têm detalhes em amarelo.

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Emocionado com o novo olhar sobre o mundo, ele resumiu a experiência dizendo: “Parece que estou em outro universo.” Em meio às descobertas, divertiu os amigos ao brincar: “Até eu sou de outra cor.”

No vídeo, é possível ver sua ansiedade antes de colocar o óculos e o espanto assim que o faz. “Meu Deus do céu!”, repete várias vezes, surpreso. Os colegas se divertem e testam seu reconhecimento de cores, perguntando: “Que cor é a minha calça?” Rafael admite que ainda não sabe, arrancando risadas de todos ao redor.

A equipe vibra com a reação do bombeiro e começa a mostrar e nomear as cores para ele: o verde das árvores, o azul do céu, o vermelho do uniforme. Falam até sobre os semáforos: verde, amarelo e vermelho. A cada nova descoberta, Rafael se surpreende mais, e a emoção toma conta do ambiente.

Em outro vídeo divulgado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo, colegas de trabalho relatam como descobriram que ele era daltônico. Tudo começou com uma situação incomum para alguns, mas corriqueira para Lincoln: ele teve dificuldade para diferenciar uma garrafa azul de uma preta. A curiosidade despertada entre os amigos levou à descoberta da condição e à ideia de presenteá-lo com um acessório que transformaria sua percepção do mundo.

“Estávamos tomando café quando percebemos que ele não conseguia distinguir a garrafa azul da preta. Foi aí que surgiu a ideia de dar a ele um óculos especial”, contou um dos colegas no vídeo.

A reação ao usar os óculos pela primeira vez, em casa, foi comovente. Ao conseguir distinguir, com clareza, as roupas das filhas e da esposa, ele se emocionou profundamente. Entre risos, exclamações e surpresa ao enxergar cores que antes não diferenciava, expressou uma gratidão intensa: “Meu mundo preto e branco agora é colorido”, disse, visivelmente tocado, ao contemplar tons vibrantes como o rosa das roupas das filhas.


O diagnóstico da condição genética só veio aos 25 anos, durante uma entrevista de emprego em que não foi aprovado por não conseguir distinguir as cores. Apesar disso, Rafael conquistou sua vaga no Corpo de Bombeiros e atua no batalhão de Rio Preto, onde é considerado plenamente apto para todas as funções.

Veja o vídeo:

 






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