Como medida preventiva, a Sesab já havia emitido orientação às unidades de saúde da rede privada e às portas de urgência e emergência da rede pública para que estejam atentas a possíveis situações clínicas compatíveis com intoxicação por metanol e que quaisquer notificações sejam imediatamente comunicadas, possibilitando rápida investigação e adoção das medidas necessárias.
O caso será acompanhado pelas equipes de vigilância do estado e do município, em articulação com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, reforçando a integração das ações de monitoramento e investigação. As secretarias reforçam que mantêm diálogo permanente com o Ministério da Saúde e com as autoridades sanitárias nacionais para monitorar a situação em outros estados, onde já há notificações de casos suspeitos e confirmados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que é essencial comunicar as suspeitas o mais brevemente possível, uma vez que a intoxicação por metanol requer agilidade no atendimento para evitar sequelas.
O tratamento deve ser iniciado a partir dos dados clínicos, como sintomas característicos — dor abdominal, cólica intestinal, alterações visuais — associados ao histórico de uso de bebida alcoólica, ou sinais de acidose metabólica.