Arrascaeta e Bruno Henrique ampliam idolatria no Flamengo – 27/11/2025 – Esporte

por Assessoria de Imprensa


Não faltam figuras históricas, ídolos, em 130 anos de Flamengo. Só dois deles levantaram 15 troféus com a camisa vermelha e preta.

Giorgian de Arrascaeta e Bruno Henrique buscarão o 16º neste sábado (29), no estádio Monumental de Lima. Mais do que isso, trabalham para ser os primeiros a levantar três vezes a Copa Libertadores como atletas do mesmo clube brasileiro.

Eles são os únicos remanescentes em campo das conquistas continentais em 2019 e 2022 –o técnico Filipe Luís e o auxiliar Rodrigo Caio, agora ex-jogadores, estão no banco. E têm a chance de ampliar sua enorme importância na história rubro-negra.

Ambos chegaram ao clube em 2019, ano em que se iniciou uma série histórica de conquistas. De lá pra cá, além das citadas Libertadores, o rubro-negro levou cinco vezes o Campeonato Carioca, duas vezes o Campeonato Brasileiro, duas vezes a Copa do Brasil, três vezes a Supercopa do Brasil e uma vez a Recopa Sul-Americana.

A lista ainda não inclui o Brasileiro deste ano, praticamente assegurado. A dois jogos do fim, a equipe tem cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado e, de acordo com o matemático Tristão Garcia, 97% de chance de levantar o troféu.

Só Arrascaeta e Bruno Henrique viveram toda essa sequência em campo. E eles continuam, cada um à sua maneira, desempenhando um papel importante no time.

O uruguaio de 31 anos ainda é a grande referência técnica do time e veste a faixa de capitão. Meia de passos precisos que gosta de aparecer na área, vive sua temporada de maior faro artilheiro. Marcou 23 gols e distribuiu 17 assistências em 59 partidas pelo Flamengo.

“Vocês conhecem muito o Arrascaeta que entra em campo, pega a bola e faz a sua jogada. Um cara que sempre passa de dez assistências e dez gols em toda temporada é muito difícil achar”, afirmou Filipe Luís.

“Mas vejo outro Arrascaeta. Ele tem uma liderança silenciosa, muito forte no vestiário. Não é capitão só pela antiguidade, é capitão porque fala. É o primeiro a fazer, o primeiro a treinar, e puxa os companheiros para que façam também. É um dos caras mais ambiciosos que tive aqui no Flamengo. Não é coincidência estar vivendo este momento, talvez o melhor da carreira”, acrescentou o treinador.

É diferente o estilo de Bruno Henrique e também foi diferente seu 2025. O atacante mineiro de 34 anos tem números que não são ruins –15 gols e duas assistências em 56 jogos–, mas viveu altos e baixos técnicos enquanto lidava com os trâmites ligados às acusações de participação em esquema ilegal de apostas.

Ele chegou a ter punição de 12 jogos de suspensão em julgamento de primeira instância no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Porém o Flamengo conseguiu congelar a pena até o julgamento definitivo, no qual o atleta levou apenas uma multa.

Bruno Henrique ainda é réu na Justiça comum. Investigações apontaram que ele compartilhou com apostadores informações sobre um cartão amarelo que receberia em uma partida de 2023, em Brasília. Ele nega, mas a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal foi aceita pela Justiça.

Enquanto aguarda os próximos passos do processo, o atacante vai jogando. Ele hoje vive sua melhor fase na temporada: após 12 partidas sem marcar, tem seis gols nos últimos seis jogos. Reserva na maior parte do ano, será provavelmente titular na decisão da Libertadores, contra o Palmeiras, já que Pedro está lesionado.

“Eu sempre acreditei nele. Muitas vezes, as fases do jogador geram dúvidas no torcedor, na imprensa, mas eu nunca deixei de acreditar. É um jogador determinante, histórico. Está em um grande momento físico e mental e chega talvez em seu melhor momento à grande final”, afirmou Filipe Luís.

O treinador fala mais sobre Arrascaeta e Bruno Henrique do que os próprios falam sobre si mesmos. O uruguaio, “liderança silenciosa”, prefere declarações discretas. O brasileiro não é afeito a entrevistas, embora tenha dado uma que ficou no imaginário popular.

Ainda em seu primeiro ano no Rio de Janeiro, após uma partida contra o Vasco, ele disse que o Flamengo estava “em outro patamar” em relação ao arquirrival. A pronúncia gerou piadas, memes e uma disputa judicial pelo uso da marca Oto Patamá.

É em “oto patamá” que ele e Arrascaeta estão na história rubro-negra. E esse patamar pode se tornar ainda mais elevado neste sábado, em Lima.



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