O Brasil registrou, até 30 de outubro deste ano, mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, o que representa uma redução de 75% em relação a 2024. No mesmo período, foram contabilizados cerca de 1,6 mil óbitos confirmados, queda de 72% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (7/11) pelo Ministério da Saúde. Amanhã (8), a pasta promove, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti.
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A ação integra a nova campanha de prevenção e controle das arboviroses — “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya”, que acontece simultaneamente em todo o país com participação de gestores locais, profissionais de saúde, agentes de endemias, lideranças comunitárias e da população em geral. Estão incluídas ações de conscientização e mutirões de limpeza em locais públicos e residências.
O ministério destacou hoje que mais de 370 mil profissionais atuam diariamente na prevenção das arboviroses em todos os 5.570 municípios brasileiros. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) orientam as famílias durante visitas domiciliares, distribuem materiais informativos e estimulam a participação. Enquanto os Agentes de Combate às Endemias (ACE) realizam inspeções, aplicam larvicidas e registram dados que subsidiam o planejamento das ações de vigilância.
Mesmo com a redução dos casos, a pasta faz um alerta para as ações de prevenção. Isso porque segundo o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre agosto e outubro, 30% dos municípios brasileiros estão em estado de alerta para a dengue. Em 3,2 mil cidades, mais de 80% das larvas estavam em recipientes como vasos de plantas, pneus, garrafas, caixas d’água, calhas, ralos e até folhas de bromélias e cavidades de árvores.
Os estados com maior número de casos da doença são: São Paulo (890 mil), Minas Gerais (159,3 mil), Paraná (107,1 mil), Goiás (96,4 mil) e Rio Grande do Sul (84,7 mil).
*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro

