O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu, durante a plenária de alto nível da COP30, nesta segunda-feira (17/11), que a conferência avance em compromissos capazes de orientar a transição energética global. Ele afirmou que “o Brasil propõe que a COP30 deixe como legado mapas de ação integrados na aceleração da transição energética para o mundo sair da dependência dos combustíveis fósseis”.
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Alckmin disse que a descarbonização demanda coordenação internacional e defendeu uma “coalizão global de mercados regulados de carbono”, baseada em “mecanismos transparentes coletivamente acordados”. Para ele, a padronização desses instrumentos pode ampliar a previsibilidade e estimular novas metas entre países.
O vice-presidente destacou que a Amazônia deve mostrar que é possível “crescer, produzir e conservar ao mesmo tempo”. Ao mencionar o TFFF, Fundo Florestas Tropicais para Sempre, declarou que “temos de fazer mais ideias inovadoras que contribuam concretamente para chegar ao objetivo”, citando a recuperação de áreas degradadas e a cooperação entre governos, empresas e comunidades.
Alckmin concluiu afirmando que “o momento é para todos nós buscarmos união pelos objetivos do Acordo de Paris” e destacou que a COP30 pode consolidar entendimentos que fortaleçam modelos de bioeconomia, incentivem investimentos e ampliem a transparência nas decisões climáticas.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

