A Accor, gigante francesa da hotelaria e a maior do Brasil em número de empreendimentos, enfrenta em Brasília uma situação inusitada para seus padrões de governança: administra, há meses, um hotel em Brasília, próximo à Esplanada dos Ministérios… sem contrato.
O motivo seria divergências com o condomínio do prédio e com os donos de quartos, vagas de garagem e áreas comuns sublocadas para o funcionamento do hotel. A disputa travou até o básico: restaurante fechado, cobertura interditada e café da manhã servido num espaço improvisado.
Pressionada por condôminos, a Accor respondeu recentemente que tenta resolver o impasse. Admitiu que o prazo da prorrogação contratual já venceu, mas garantiu que continua “cumprindo regularmente suas obrigações”, enquanto negocia uma saída para o problema.
Mesmo com o caos, a unidade segue entre as mais movimentadas da rede, com quase 70% de ocupação média.

