Uma das questões pendentes era justamente a relação abalada entre Castro e Bacellar. Para se candidatar, o governador do Rio teria de renunciar ao cargo, mas já deixou bem claro a aliados que não pretende passar o comando do estado ao presidente da Alerj, seu sucessor natural. A não ser que esteja certo de que a cadeira provisória ficará com outro nome, de preferência com perfil técnico, após a própria assembleia legislativa convocar eleições indiretas.
Com a prisão de Bacellar por suspeita de vazar informações sigilosas, o jogo muda. Esse mesmo político que falava com cautela sobre uma eventual candidatura de Castro, ao saber da notícia, emendou:
— Agora está resolvido.

