Ana Graziela Acosta Silva, mais conhecida no meio artístico como Hana Aysha, tem sua vida entrelaçada com a arte da dança. Com uma carreira consolidada na dança do ventre que ultrapassa duas décadas, Ana não é apenas uma bailarina excepcional, mas também uma educadora e líder que influencia positivamente a comunidade da dança do ventre no Brasil. Sua jornada, marcada por superação e dedicação, a levou a conquistar o prestigioso selo Khan el Khalili em 2018, e ser a primeira sul-mato-grossense a julgar no Mercado Persa, o maior festival de dança da América Latina.
Em uma conversa reveladora, Ana compartilha os novos horizontes que está explorando, incluindo a inclusão da dança de salão no Estúdio Hana Aysha e o lançamento do projeto Círculo Dança. Este último, uma iniciativa inovadora realizada no círculo militar, visa democratizar o acesso às diversas formas de dança, abrindo as portas para todos os interessados, independentemente de serem sócios ou não.
O estúdio de Ana, um espaço que já se consolidou como o mais premiado do Mato Grosso do Sul, agora abraça a dança de salão com a mesma profundidade de aprendizado característica da dança do ventre. Ela ressalta a importância de um ensino aprofundado, que vai além dos movimentos, englobando o contexto histórico e cultural das danças que ensina.
A parceria com Márcia Silva em projetos como o Chair Dance e danças sensuais, além das contribuições de outros parceiros em modalidades como balé infantil com Basetto Ballet e pilates com Paloma Caroline, enriquecem ainda mais a oferta do estúdio. Essa diversidade reflete o objetivo de Ana de oferecer uma abordagem técnica à dança, considerando tanto os benefícios físicos quanto mentais.
Ana relata um período de sete anos em que se afastou dos palcos, enfrentando preconceitos e dúvidas sobre sua capacidade de dançar devido a críticas relacionadas ao seu corpo e idade. No entanto, inspirada por suas alunas e motivada pelo desejo de superar tais obstáculos, ela retomou sua performance, transformando não apenas sua vida mas também a de muitas mulheres. Seu retorno aos palcos se tornou um ato de coragem, incentivando outras mulheres a perseguirem suas paixões e a desafiar as expectativas da sociedade.
As palestras de Ana, parte de sua missão educativa, buscam desmistificar a dança do ventre, destacando sua importância cultural, histórica e seus benefícios para a saúde mental e física. Essas apresentações são fundamentais para alterar percepções errôneas sobre a dança oriental, apresentando-a como uma prática rica e respeitosa.
Em seus ensinamentos, Ana enfatiza a dança como um desafio pessoal e um meio de empoderamento. Ela encoraja suas alunas a enfrentar novos desafios, seja participando de apresentações ou competições, como uma forma de crescimento pessoal e superação.
Ana Graziela Acosta Silva continua a ser uma fonte de inspiração e um símbolo de resiliência e empoderamento. Sua história e trabalho refletem um compromisso profundo com a arte da dança, e seu impacto transcende o palco, influenciando positivamente a vida de muitas mulheres.
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