O Rio precisa sair do labirinto em que se transformou a política, totalmente contaminado, com ligação com traficantes e milicianos. É um problema sério. Mesmo que o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, saia da prisão, não poderá assumir o governo do Estado em abril e concorrer à reeleição, como estava programado depois de ter sido escolhido por unanimidade por seus pares na Assembleia. Ele pessoalmente não teria votos para se eleger, mas a máquina do estado é poderosa e funciona muito; elegeu Claudio Castro em primeiro turno. E esta máquina está em discussão, porque é envolvida, no mínimo, em fisiologismo, criação de empregos fantasmas. O governador está sendo julgado por ter criado milhares de vagas fantasmas no Ceperj. Os impactos desta prisão são graves, porque o ano que vem tem eleição. As forças políticas do Rio têm que se unir em torno de uma pessoa que não esteja envolvida nestas trapalhadas. O problema maior é que hábito da política brasileira é fazer acordos que não têm nada a ver com o principal candidato. O governador, para se eleger, faz acordo com este tipo de político, envolvido em milhares de problemas. É preciso tentar fazer aliança política com quem não esteja envolvido nesses crimes de ligação com tráfico, nem com milícias, fantasmas, etc.

