Proposta foi aprovada por unanimidade e prevê ajustes no salário-base, com impacto no auxílio-alimentação
A proposta de reajuste escalonado para os profissionais de saúde da Prefeitura de Campo Grande foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal, nesta terça-feira (2), com 25 votos favoráveis e nenhum contrário. O projeto visa aumentar o salário-base da terceira classe até 2028, com acréscimos anuais nas próximas quatro etapas.
A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou por unanimidade o reajuste salarial escalonado para profissionais de saúde da Prefeitura. O projeto, que recebeu 25 votos favoráveis, prevê aumentos anuais para servidores da terceira classe entre 2025 e 2028, totalizando R$ 750 de acréscimo ao salário-base.O plano contempla profissionais como assistentes sociais, farmacêuticos e fisioterapeutas em início de carreira. Apesar da aprovação, vereadores consideram o reajuste insuficiente e alertam sobre a redução prevista no auxílio-alimentação, cujo valor ainda não foi especificado pela administração municipal.
Caso a proposta seja mantida, os profissionais da terceira classe (nível inicial da carreira) terão aumentos anuais, sendo R$ 150 em novembro de 2025, R$ 200 em 2026, mais R$ 200 em 2027 e R$ 200 em 2028. Todos os valores serão incorporados permanentemente ao salário-base.
A terceira classe inclui profissionais com graduação nas áreas exigidas, como assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, entre outros, que ainda não possuem títulos de especialização ou pós-graduação, o que permite a ascensão para classes superiores na carreira.
A prefeitura justifica o reajuste com base na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e afirma que a medida respeita os limites de despesa com pessoal e a capacidade financeira do município. No entanto, o projeto prevê uma redução no valor do auxílio-alimentação, embora o valor exato ou percentual dessa diminuição ainda não tenha sido especificado.
Durante a votação, os vereadores se manifestaram sobre a proposta de reajuste. Jean Ferreira (PT) afirmou que “já estamos com assinaturas para votar a revogação do decreto que corta os adicionais de fim de semana e fim de ano. Estaremos articulando com as instituições sobre isso antes de ir para votação.”
Já André Salineiro (PL) defendeu que esse é o começo da valorização. “É positivo, mas ainda é pouca a valorização. O que eles estão recebendo hoje aqui é menos de R$ 200. É importante falar, mas precisa de uma valorização real.”
Por fim, Lívio Leite (PSDB) destacou que ainda é preciso mais valorização. “Esse quantitativo que está sendo integrado ainda não é perto do que esses profissionais merecem, mas leva a um avanço na Administração”, termina.
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