Brasil adota novas regras para repelentes contra carrapatos em 1º de dezembro

por Assessoria de Imprensa


Brasil adota padrões internacionais para regular repelentes contra carrapatos
Carrapato, provavelmente do gênero Ixodes, comumente conhecido como carrapato-de-veado (Foto: Unsplash)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou em vigor um novo conjunto de regras para orientar a fabricação e a regularização de repelentes contra carrapatos no Brasil. O Guia 82/2025, já disponível para uso pelas empresas, detalha os requisitos técnicos e metodológicos necessários para comprovar a eficácia desses produtos antes que cheguem ao mercado.

A Anvisa implementou novas diretrizes para a fabricação e regularização de repelentes contra carrapatos no Brasil através do Guia 82/2025. O documento estabelece requisitos técnicos e metodológicos para comprovar a eficácia dos produtos antes da comercialização, alinhando-se a padrões internacionais.A iniciativa visa combater doenças transmitidas por carrapatos, como a febre maculosa, que tem causado surtos e mortes no país. A Anvisa abriu consulta pública por 180 dias para aperfeiçoar o guia, permitindo contribuições de especialistas, consumidores e setor produtivo através de formulário eletrônico.

Embora vigente, o material ainda será aperfeiçoado. A Agência abriu um período de 180 dias para receber contribuições da sociedade, que podem ser enviadas por formulário eletrônico disponível na página do próprio guia. A promessa é ajustar o texto com base em críticas, sugestões e evidências apresentadas por especialistas, consumidores e pelo setor produtivo.

A iniciativa responde a uma preocupação crescente das autoridades sanitárias. Carrapatos seguem entre os principais vetores de doenças no país e a febre maculosa, em especial, tem provocado surtos e mortes em diferentes regiões. Para a Anvisa, estabelecer diretrizes claras sobre como testar e registrar repelentes é uma forma de reforçar a prevenção e ampliar o acesso a produtos que realmente funcionem.

O documento harmoniza normas brasileiras e incorpora práticas adotadas por agências internacionais, entre elas a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) e a ECHA (Agência Europeia de Produtos Químicos). A ideia é aproximar o Brasil de padrões globais e dar segurança às empresas sobre o que deve ser seguido nos estudos de eficácia.

Segundo a Agência, o guia representa um avanço estratégico na proteção da população contra doenças transmitidas por carrapatos e pode estimular a chegada de novos produtos ao mercado, hoje ainda limitado. A expectativa é que, com regras mais claras, a inovação ganhe fôlego e o consumidor tenha acesso a repelentes de fato capazes de reduzir riscos.

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