Apesar da ira de Davi Alcolumbre com a indicação de Jorge Messias ao STF, parlamentares do PT têm avaliado em discussões internas que vai até “rolar um esperneio”, mas que, no fim das contas, o chefe da AGU será aprovado pelo Senado.
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O prognóstico é bastante otimista, principalmente diante do recente susto com a aprovação por um fio da recondução de Paulo Gonet e do rompimento de Alcolumbre com líder do governo na Casa, Jaques Wagner.
A análise dos petistas é que a rejeição praticamente sem precedentes — a última ocorreu no governo de Floriano Peixoto, em 1894 — seria uma medida dura demais, até mesmo para o tamanho da insatisfação do presidente do Senado e de quem defendia que o escolhido tivesse sido Rodrigo Pacheco.
Resta saber se o curto tempo de “campanha” imposto por Alcolumbre, que ontem anunciou a sabatina de Messias para o próximo dia 10 de dezembro, será suficiente para garantir o mínimo de 41 votos necessários para sua aprovação.

