AeroFla tem festa intensa, invasão a ônibus do Flamengo e confusão no fim

por Assessoria de Imprensa


Os milhares de torcedores do Flamengo que foram se despedir da equipe antes do embarque rumo a Lima, onde a equipe disputará a final da Libertadores contra o Palmeiras no sábado, viveram os extremos da emoção e da tensão. O já tradicional “AeroFla” teve a loucura da paixão rubro-negra e terminou com uma infeliz confusão.

Milhares de torcedores do Flamengo compareceram ao AeroFla — Foto: Alexandre Cassiano
Milhares de torcedores do Flamengo compareceram ao AeroFla — Foto: Alexandre Cassiano

Antes do embarque, torcedores vindo de São Gonçalo à Baixada Fluminense cercaram o caminho que os ônibus do comboio do clube percorreria. Minutos depois dos ônibus chegarem, cerca de 50 torcedores já estavam em cima de cada um.

Torcedores chegaram a invadir o ônibus do elenco, momento registrado em vídeos dos atletas nas redes sociais. O Flamengo, que esteve em Belo Horizonte na terça, para disputa de partida decisiva do Brasileirão, fez questão de ter um último contato com a torcida antes da final e voltou ao Rio de Janeiro para o evento, para o qual convocou sua torcida.

Em várias faixas e entre torcedores, o lema “ninguém morre nos devendo”, uma clara referência à final de 2021, na qual o alviverde venceu o rubro-negro.

Torcedores invadem ônibus de jogadores do Flamengo pelo teto durante AeroFla

Torcedores invadem ônibus de jogadores do Flamengo pelo teto durante AeroFla

O clima de festa e de cânticos durou até próximo à entrada do terminal de cargas do Aeroporto do Galeão, quando começou a dispersão. Os torcedores até desceram dos ônibus, mas houve ação da Polícia Militar, que utilizou gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Confusão no fim encerrou a concentração de torcedores do Flamengo que compareceram ao AeroFla — Foto: Alexandre Cassiano
Confusão no fim encerrou a concentração de torcedores do Flamengo que compareceram ao AeroFla — Foto: Alexandre Cassiano

Confusão no fim encerrou a concentração de torcedores do Flamengo que compareceram ao AeroFla — Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP
Confusão no fim encerrou a concentração de torcedores do Flamengo que compareceram ao AeroFla — Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP

A confusão evoluiu para um conflito em vários pontos da região da Ponte Velha da Ilha do Governador. Torcedores devolveram os tiros de borracha com arremessos de pedras. Foram cerca de 30 minutos de tensão até que o clima se estabilizasse.

O saldo foi um clima amargo no fim, com torcedores feridos e famílias com crianças em desespero. Uma nota triste de um evento tão importante para a história do rubro-negro, que busca o tetra da América em Lima.

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que agentes do RECOM e do BEPE utilizaram instrumentos de menor potencial ofensivo “para conter torcedores que impediam a entrada do ônibus da delegação do Flamengo no Aeroporto Internacional Tom Jobim e para garantir o acesso à área restrita destinada à delegação”.

A instituição afirma ainda que houve um cordão de isolamento entre agentes e a segurança privada do clube para garantir a passagem dos ônibus, mas alega que os policiais atacados por torcedores. “Diante dessa situação, tornou-se necessário que as tropas especializadas utilizassem os meios adequados para garantir a segurança e a integridade física da delegação, dos demais torcedores e dos próprios policiais”, completa a PMERJ.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na quarta-feira (26/11), policiais militares do RECOM e do BEPE precisaram fazer uso de instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO) para conter torcedores que impediam a entrada do ônibus da delegação do Flamengo no Aeroporto Internacional Tom Jobim e para garantir o acesso à área restrita destinada à delegação.

Antes da intervenção policial, tropas do RPMONT e do BEPE, em conjunto com a segurança privada do Flamengo, realizavam um cordão de isolamento para permitir a passagem segura do ônibus. No entanto, mesmo com essa medida, grupos de torcedores atacaram os policiais que faziam o isolamento. Diante dessa situação, tornou-se necessário que as tropas especializadas utilizassem os meios adequados para garantir a segurança e a integridade física da delegação, dos demais torcedores e dos próprios policiais.



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