Nesta terça-feira, teve início, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro — de 27 anos e três meses de prisão — no caso da trama golpista.
O capitão reformado do Exército retorna ao cárcere quase quatro décadas após a punição imposta pelas Forças Armadas, em 1986, por desobediência ao criticar os soldos pagos à tropa.
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Na ocasião, Bolsonaro permaneceu detido por 15 dias, por determinação do então comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, general Acrísio Figueira. O militar decidiu elaborar e publicar uma reportagem na revista “Veja” denunciando os baixos salários dos oficiais do Exército.
“O militar, que serve no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, atribuiu a alta taxa de evasão de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras à crise financeira que assola a massa de sargentos e oficiais do Exército Brasileiro”, noticiou O Globo em 3 de setembro.
Aliás, o general Leônidas Pires Gonçalves, então comande do Exército, até o fim de sua vida, em 2015, considerava Bolsonaro um péssimo exemplo de militar. Faz sentido.

