moeda recua a R$ 5,39 com arrecadação recorde em outubro

por Assessoria de Imprensa


Moeda cai para R$ 5,39 após sinais fiscais e expectativa por dados do Fed, enquanto Ibovespa avança

Dólar recua com foco no cenário fiscal brasileiro e bolsa fecha em alta
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar caiu 0,11% nesta segunda-feira (24) em São Paulo, quando encerrou o dia a R$ 5,39, após investidores avaliarem dados fiscais e projeções econômicas no Brasil, enquanto o Ibovespa subiu 0,33% porque o mercado reagiu à combinação de arrecadação recorde e expectativa por sinais do Federal Reserve, que podem influenciar juros. A moeda oscilou em meio à divulgação de indicadores nacionais e ao acompanhamento de agendas políticas e econômicas no exterior.

O dólar registrou queda de 0,11% nesta segunda-feira (24), fechando a R$ 5,3949 em São Paulo, enquanto o Ibovespa avançou 0,33%. O movimento foi influenciado pela arrecadação federal recorde de R$ 261,9 bilhões em outubro, o maior resultado para o mês desde 1995, impulsionado pelo aumento do IOF e taxação das apostas.O mercado também reagiu à divulgação do boletim Focus, que mostrou queda nas expectativas de inflação para 2025, de 4,46% para 4,45%. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, defendeu a manutenção de juros em nível restritivo, destacando que a inflação ainda está acima da meta.

A arrecadação federal atingiu R$ 261,9 bilhões em outubro e marcou o maior resultado para o mês desde 1995, porque o aumento do IOF e a taxação das apostas reforçaram a receita. O valor real cresceu 0,92% ante outubro do ano passado, segundo a Receita Federal. O IRRF sobre capital chegou a R$ 11,57 bilhões e subiu 28,01% em razão do avanço das aplicações de renda fixa e dos juros sobre capital próprio.

O boletim Focus mostrou nova queda nas expectativas de inflação para 2025, que desceu de 4,46% para 4,45%, e manteve estabilidade nas projeções de PIB (Produto Interno Bruto) e Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia). As estimativas para a inflação de 2026 e 2027 também recuaram ligeiramente. A pesquisa reuniu análises de mais de 100 instituições financeiras e atualizou o cenário antes das próximas decisões de política monetária.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que a inflação ainda está acima da meta e defendeu juros em nível restritivo. Ele afirmou que o caso envolvendo o Banco Master reforça a necessidade de ampliar o perímetro de supervisão para reduzir riscos no sistema financeiro. O dirigente avaliou que falhas são possíveis, mas defendeu avanços para evitar repetições de problemas anteriores.

Os mercados dos Estados Unidos operaram sem direção definida e aguardaram o “Livro Bege”, que será divulgado na quarta-feira e dará novos sinais sobre a economia americana. O feriado de Ação de Graças reduzirá a liquidez no fim da semana. Os índices de Wall Street registraram altas moderadas, impulsionados por empresas de tecnologia e pela expectativa de corte de juros em dezembro.

As bolsas europeias avançaram com melhora no apetite por risco e expectativa sobre decisões fiscais no Reino Unido. O STOXX 600 subiu 0,14% e acompanhou variações mistas nas principais praças europeias. O pregão avaliou negociações internacionais, incluindo tratativas entre Estados Unidos e Ucrânia sobre propostas de paz.

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