Um grupo de 80 países liderados pela Dinamarca, Alemanha, Reino Unido, Colômbia, Quênia e Serra Leoa anunciou apoio ao movimento iniciado pelo Brasil para começar um mapa do caminho para a saída dos combustíveis fósseis. Eles querem que o kick-off, o chute inicial, seja dado agora. E convocaram uma coletiva para dizer isso e anunciar a criação de uma aliança contra os combustíveis fósseis.
Este é, até agora, o fato mais relevante da COP. O tema, que não estava na agenda, entrou e, pela força dessa coalizão, deve aparecer no comunicado final. O ministro do Reino Unido afirmou que se trata de uma coalizão que reúne o Norte Global e o Sul Global
A Colômbia aproveitou para dizer que é o primeiro pais amazônico a determinar a Amazônia sem mineração e exploração de combustíveis fósseis. O ministro alemão apoiou e pediu ao presidente da COP para pôr no documento oficial.
Alemanha, Reino Unido, Quênia, Serra Leoa pediram “a strong word” oficial da COP de Belém sobre a transição. Todos apoiando o mutirão para chegar ao roadmap e inserir o tema no documento oficial.
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No início da conferência, o presidente da COP, André Corrêa do Lago, afirmou que a cultura brasileira tem a palavra “mutirão” e que esse seria o espírito da conferência: todos trabalhando juntos pelo mesmo objetivo. Ele explicou que este conceito vem dos povos originários. Hoje, outros países disseram que “aprenderam a fazer mutirão”. Por isso, estão todos juntos.

