Esquema de venda de sentenças no STJ entra na mira da CPI do Crime Organizado

por Assessoria de Imprensa


A venda de sentenças no STJ entrou na mira da CPI do Crime Organizado. A oposição quer que a Polícia Federal preste informações sobre as investigações relacionadas ao esquema, revelado no âmbito da operação Sisamnes e que envolveu advogados, lobistas, assessores, empresários e até chefes de gabinete — ministos do tribunal não foram alvos.

Autor do requerimento, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pede a cópia de relatórios e outras peças vinculadas à apuração, bem como relatórios de inteligência financeira e comunicações internas da PF que indiquem fluxos de valores e contratos suspeitos ligados ao caso.

O parlamentar também pleiteia a convocação de quatro pessoas, entre elas Anderson Gonçalves, o “lobista dos tribunais” preso pela PF na semana passada e apontado como pivô do esquema de venda de sentenças.

Além dele, são alvos de requerimentos do servidor Márcio José Toledo Pinto e de Daimler Alberto de Campos e Rodrigo Falcão Andrade, ex-chefes de gabinete dos ministros Isabel Gallotti e Og Fernandes.

Segundo as apurações, Pinto modificava e apagava minutas internas e restringia o acesso às versões adulteradas. Já Andrade é suspeito de vazar informações sigilosas e Campos também foi citado por suposamente cobrar pagamentos no esquema de manipulação.

Para Girão, os documentos e os depoimentos são imprescindíveis para que a CPI possa apurar uma eventual ação coordenada de grupos criminosos voltada a corromper a Justiça.



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