O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou nesta segunda-feira (17/11) que as críticas à COP30, em Belém, são decorrentes da “síndrome do vira-lata”, postura que privilegia ações estrangeiras em detrimento de iniciativas nacionais. A conferência, realizada pela primeira vez no país, reúne líderes de quase 160 países para discutir soluções para mudanças climáticas.
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Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, Sabino explicou que o fato de algumas pessoas buscarem apenas encontrar falhas nos projetos nacionais é consequência dessa visão. Segundo ele, “quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito”. O ministro destacou ainda que indígenas, comunidades ribeirinhas e agricultores familiares estão tendo oportunidade de participar e se manifestar durante o evento, inclusive por meio de protestos.
Sobre questões estruturais, Sabino comentou que os preços de hospedagem que haviam sido considerados elevados foram regulados pelo mercado e que transporte e segurança “estão funcionando perfeitamente”. Ele afirmou que a escolha de Belém como sede permitiu ampliar a presença de movimentos sociais e populares, reforçando a participação direta de quem é impactado pelas mudanças climáticas.
A COP30 entrou nesta segunda-feira em sua fase política, depois de uma primeira semana marcada por divergências entre países ricos, emergentes e nações vulneráveis. A expectativa é que a presença de ministros e autoridades de alto escalão contribua para destravar negociações e avançar acordos.
*Estagiária sob a supervisão de

