Ana Toni defende direito a protestos de indígenas na COP30

por Assessoria de Imprensa


A diretora-executiva da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, afirmou nesta sexta-feira (14/11) que as manifestações de grupos indígenas na COP30 fazem parte do ambiente democrático e não comprometem o andamento das negociações. Os atos do início da semana levaram ao reforço da segurança e motivaram uma comunicação formal da ONU solicitando esclarecimentos ao governo brasileiro sobre procedimentos acordados. Hoje cedo novos protestos foram registrados.

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Durante entrevista coletiva, Toni declarou que “estamos ouvindo a voz deles e o Brasil, felizmente, tem uma democracia muito forte na qual as pessoas podem protestar nas diferentes formas em que estão dialogando”. Segundo ela, as lideranças indígenas devem se manifestar ao longo de todo o encontro.

Pela manhã, Toni e o presidente da Conferência do Clima, André Corrêa do Lago, estiveram na entrada do centro de convenções do evento para dialogar com representantes indígenas que protestavam no local. Questionada sobre a carta enviada pelas Nações Unidas, a diretora afirmou que há “uma comunicação muito fluida de cartas indo e voltando com a ONU sobre questões, desafios, e estamos debatendo”.

Os protestos provocaram danos pontuais na área externa e deixaram dois seguranças com ferimentos leves. Para Toni, a presença das comunidades amazônicas no ambiente da COP reflete o caráter do encontro sediado na região e a necessidade de incorporar suas demandas nas discussões.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro


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