Fazenda reduz estimativas para PIB e inflação deste ano

por Assessoria de Imprensa


No Boletim Macrofiscal, a Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, revisou de 2,3% para 2,2% a projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2025. Para a inflação, reduziu de 4,8% para 4,6%, refletindo o real mais valorizado, a menor inflação no atacado e o excesso de oferta global de bens.

“No Brasil, indicadores coincidentes sugerem que a atividade seguiu desacelerando no terceiro trimestre. Essa desaceleração já era esperada, repercutindo efeitos defasados e cumulativos da política monetária restritiva em vigor”. Por setor produtivo, a projeção de crescimento foi revisada de 8,3% para 9,5% para a agropecuária, caiu de 1,4% para 1,3% para a indústria e recuou de 2,1% para 1,9% para serviços.

Para 2026, a Fazenda manteve sua previsão de crescimento em 2,4%, “repercutindo desaceleração da atividade agropecuária, mas maior expansão da indústria e dos serviços comparativamente a 2025”.

Sobre a inflação, o texto destaca que o IPCA mais próximo do intervalo superior da meta (de 4,5%). E informa que a projeção para 2026 passou de 3,6% para 3,5%, “devendo atingir 3,2% no segundo trimestre de 2027, horizonte considerado relevante para a política monetária.”

No campo fiscal, o Prisma Fiscal de novembro mostrou ligeira piora nas projeções para o resultado primário. O déficit mediano esperado para 2025 subiu de R$ 69,99 bilhões para R$ 70,64 bilhões, enquanto a dívida bruta deve ficar em 79,54% do PIB, levemente abaixo da estimativa anterior (79,74%).



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