Mancha assume ataque a torcedores do Cruzeiro – 13/11/2025 – Esporte

por Assessoria de Imprensa


A torcida organizada Mancha Alviverde, por meio de seu presidente, André Guerra Ribeiro, assinou no início deste mês um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) no qual assume a responsabilidade pelo ataque a torcedores do Cruzeiro no ano passado.

Uma emboscada feita por torcedores da organizada do Palmeiras contra cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, na região de Mairiporã, em outubro de 2024, deixou um morto e 20 feridos. O ataque envolveu 120 pessoas, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O caso, que ocorreu no sentido Belo Horizonte, foi um revide a um confronto entre eles, em setembro de 2022, na mesma rodovia, mas em solo mineiro.

Conforme o TAC, a Mancha reconheceu que os “fatos foram planejados, organizados e executados por membros da agremiação”.

No ataque, a torcida do Cruzeiro voltava de um jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. O Palmeiras havia jogado contra o Fortaleza, na capital paulista.

Ainda de acordo com o termo, a torcida comprometeu-se a indenizar as vítimas do ataque, a título de danos materiais e morais, no valor de R$ 2 milhões. Do total, metade será destinado à família do torcedor cruzeirense morto, José Victor Miranda.

A empresa proprietária dos ônibus atacados receberá R$ 200 mil, para a reparação dos danos causados, com outros R$ 250 mil direcionados ao Fundo Municipal de Segurança Pública de Mairiporã. O saldo do fundo será distribuído para as vítimas que sofreram lesões corporais.

A Mancha também se comprometeu a não se envolver mais em “episódios violentos de natureza semelhante, notadamente em situações planejadas, organizadas ou da iniciativa de seus integrantes ou dirigentes.”

“E, para tanto, compromete-se também a coibir e punir com severidade qualquer membro/associado(a) que se envolva nesta espécie de atividade ilícita envolvendo torcidas de times de futebol, fixando a suspensão preventiva imediata de qualquer associado que seja indiciado pela Polícia Civil ou denunciado pelo Ministério Público como autor ou participe de emboscada, tumulto organizado ou crime mais grave”, diz o TAC.

Pelo termo acordado, o MP também concorda com o retorno da torcida aos estádios – a Mancha foi proibida de acompanhar partidas pela FPF (Federação Paulista de Futebol) dias depois do ataque aos cruzeirenses, atendendo recomendação do próprio Ministério Público.



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