Aneel propõe que 2,5 milhões de consumidores migrem para tarifa branca automaticamente em 2026; entenda

por Assessoria de Imprensa


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou estudos para ampliar a tarifa branca sobre aproximadamente 2,5 milhões de consumidores de baixa tensão (grandes residências, comércios e pequenos serviços).

Nesta modalidade o preço da energia varia de acordo com a sua oferta e demanda, ficando mais cara em horários de pico de consumo e mais barata no restante do dia. As mudanças ainda precisam ser aprovadas.

Em nota técnica desta quinta-feira, a agência prevê a migração automática à tarifa branca para os maiores consumidores de baixa tensão a partir de 2026. Segundo o documento, estarão neste grupo unidades que consomem acima de 1.000 kWh por mês, como indústrias, comércios, serviços públicos ligados à baixa tensão, e grandes residências.

Este grupo já pode aderir à tarifa branca, mas apenas 0,1% dos 75 milhões de unidades consumidoras habilitadas optaram pela modalidade. A ideia da Aneel é fazer com que este grupo de 2,5 milhões migre automaticamente para a tarifa branca, sem que o consumidor tenha que manifestar esse interesse.

Segundo a Aneel, o objetivo da medida é ter maior eficiência no uso da energia, diante do crescimento de fontes renováveis e intermitentes na matriz elétrica brasileira.

O consumidor que está na modalidade da tarifa convencional paga o mesmo preço de energia em todos horários do dia. Enquanto isso, a tarifa branca aplica três valores diferentes,que variam de acordo com o horário:

  • Tarifa mais cara durante as horas de pico ( aproximadamente entre 18 horas e 21 horas)
  • Tarifa intermediária durante a transição dos horários de pico (aproximadamente 17 horas e 22 horas)
  • Tarifa mais barata durante horários pouco consumo (restante do dia)



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