52% da população se sente menos segura após operação no Rio

por Assessoria de Imprensa


O levantamento também aponta que 50% dos moradores do Rio defendem que a Polícia Militar deve abordar um criminoso para tentar prender sem atirar, enquanto 45% defendem que a PM já chegue atirando. Além disso, 87% afirmaram que a cidade do Rio de Janeiro vive uma situação de guerra.

 

Para 62% dos moradores do estado a PM do Rio não tem capacidade de combater o crime organizado sozinha, enquanto 36% defendem que sim. “O carioca acredita que vive uma guerra, mas não tem certeza que sua PM pode defendê-lo apropriadamente”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Apesar da sensação de medo entre a população, a aprovação do governador Claudio Castro (PL): em agosto, era aprovado por 43% dos moradores do estado; depois da operação policial, passou a ser aprovado por 53%.

 

“A melhora na aprovação do governador aconteceu porque a maioria dos cariocas acreditam que a operação foi autorizada para combater o crime organizado (54%), não como uma ação para ganhar popularidade. Se fosse em período eleitoral, as percepções poderiam ser diferentes”, citou Felipe Nunes.

Aprovação do governo federal

A pesquisa revelou, ainda, que 53% dos moradores do estado avaliam que o governo federal não tem ajudado os estados no combate às organizações criminosas e para 24% tem ajudado pouco.

 

Além disso, segundo a pesquisa, a população do Rio não avalia bem o trabalho do governo Lula na segurança pública: 18% de positivo e 60% de negativo.

 

Na Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28/10), mais de 100 pessoas foram presas e 121, incluindo quatro policiais, foram mortos. A operação foi considerada a mais letal da história do país.

 

A Quaest ouviu 1.500 pessoas no estado do Rio de Janeiro entre os dias 30 e 31 de outubro. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. 

 



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