Desmatamento cai 11% na Amazônia e no Cerrado, anuncia governo

por Assessoria de Imprensa


A Amazônia e o Cerrado apresentaram uma redução de aproximadamente 11% (cada um) no desmatamento de suas áreas, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta quinta-feira (30/10) durante coletiva no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Entre 1º de agosto de 2024 e 31 de julho de 2025, a Amazônia teve uma área total de 5.796 km² desmatados, e o Cerrado 7.235 km².

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O Cerrado, por sua vez, está em seu segundo ano consecutivo de redução no desmatamento, após cinco anos de alta (2019 a 2023). No total de ambos os ecossistemas, foi evitada a emissão de 733,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) desde 2022, valor equivalente às emissões da Espanha e França somadas naquele ano.

É importante destacar, porém, que apesar das reduções significativas, existem grandes disparidades regionais e concentrações. Na região da Amazônia Legal, ainda segundo o Prodes, os estados que mais contribuíram para a área desmatada total são Pará (2.098 km² ou 36,2%), Mato Grosso (1.572 km² ou 27,12%) — onde foi registrado, inclusive,  um aumento de 25,05% na taxa de desmatamento — e Amazonas (1.016 km² ou 17,53%).

Enquanto isso, as maiores reduções registradas foram no Tocantins (-62,5%) e Amapá (-48,15%).

Já no Cerrado, 77,9% do desmatamento ocorreu na região denominada de Matopiba (Maranhão, 2.006 km² ou 28%; Tocantins, 1.489 km² ou 21%;  Piauí, 1.350 km² ou 19%; e Bahia, 790 km² ou 11%) durante o ano analisado.

Também participaram do evento na pasta do Meio Ambiente Luciana Santos, ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação; João Paulo Capobianco, secretário-executivo do MMA; André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA; Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama; Mauro Pires, presidente do ICMBio; Osvaldo Moraes, diretor do Departamento de Clima e Sustentabilidade do MCTI; Cláudio Almeida, coordenador do Programa BiomasBR (INPE); e Silvana Amaral, coordenadora substituta do Programa BiomasBR (Inpe).

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro


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