Cativeiro usado em sequestro já foi alvo de ação contra o PCC

por Assessoria de Imprensa


Casa foi vistoriada em maio durante ação que prendeu a esposa do traficante conhecido como “Thiaguinho PCC”

Cativeiro usado em sequestro já foi alvo de ação contra o PCC
Imóvel onde filha de Palermo foi mantida em cativeiro. (Foto: Marcos Maluf)

O local utilizado como cativeiro durante o sequestro de uma jovem de 25 anos, no Bairro Moreninha, em Campo Grande, é o mesmo que já foi alvo de buscas durante a Operação Chiusura, ofensiva nacional contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo a investigação, o sequestro foi orquestrado pelo próprio pai dela, o narcotraficante Gerson Palermo, condenado a 126 anos de prisão e foragido há cinco anos.

O imóvel usado como cativeiro no sequestro da filha do narcotraficante Gerson Palermo, em Campo Grande, já havia sido alvo da Operação Chiusura, ação contra o PCC (Primeiro Comando da Capital). A jovem de 25 anos foi mantida em um antigo espaço de festas no Bairro Moreninha.O local foi vistoriado em maio durante operação que prendeu a esposa de Thiago Gabriel Martins da Silva, conhecido como “Especialista” do PCC. A investigação revelou que o sequestro foi planejado pelo próprio pai da vítima, Palermo, que está foragido há cinco anos e possui condenação de 126 anos.

Na sexta-feira (24), a jovem foi abordada por dois criminosos na saída do trabalho. Ela foi levada para um imóvel abandonado nas Moreninhas, um antigo espaço de festas, onde ficou até este sábado (25). A reportagem foi ao local e, na rua, moradores afirmaram terem visto a movimentação policial, mas dizem não terem ouvido nada durante o período em que a jovem foi mantida lá.

A antiga casa de festas foi vistoriada em maio deste ano, durante uma operação da Polícia Civil contra o PCC. Essa investigação levou à prisão uma advogada, esposa do traficante Thiago Gabriel Martins da Silva, conhecido como “Especialista” e “Thiaguinho do PCC”.

De abrangência nacional, a operação mirou, em Mato Grosso do Sul, o núcleo Sinaloa, que reúne parentes de Thiago. Conforme a investigação, os familiares são utilizados como testas de ferro, figurando como beneficiários de valores provenientes de traficantes do Distrito Federal e do chamado Núcleo Nordeste.

Thiaguinho está preso na Bolívia desde 2023, quando foi capturado com granadas de uso restrito e uma aeronave carregada com cocaína. Ele é réu pela morte do garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, 52 anos, o ‘Alma’, em Campo Grande, cujo corpo nunca foi encontrado.

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