Políticos e instituições demonstraram pesar pelo falecimento do advogado Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, nesta quinta-feira (2/10), em São Paulo. O criminalista foi encontrado morto em uma rua do bairro de Higienópolis, na região central da capital paulista.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou luto e lembrou a trajetória de Pacheco, como era conhecido o advogado, à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
“Com uma carreira de mais de 20 anos na esfera penal, ele se destacou como um profissional combativo, solidário e generoso. Sua atuação como um dos fundadores do grupo Prerrogativas deixa um legado inestimável para o direito e para a sociedade brasileira”, declara.
A Ordem dos Advogados do Brasil da Seção São Paulo (OAB-SP), onde o advogado foi conselheiro em diferentes mandatos, decretou luto oficial por três dias. “Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem. A Ordem está em luto e o melhor que faremos é seguir honrando a luta pelo direito de defesa e das prerrogativas da advocacia, causas que ele abraçou com paixão e ética”, afirma o presidente da OAB SP, Leonardo Sica.
O Grupo Prerrogativas, do qual Luiz Fernando foi sócio-fundador, também lamentou o falecimento. “Pacheco era um apaixonado pela vida”, diz o memorial publicado no site do grupo.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, foi um dos que utilizaram as redes sociais para expressar pesar. “Muito triste a notícia da morte de Luiz Fernando Pacheco, advogado de trajetória brilhante. Meus sentimentos aos seus familiares, amigos e colegas de advocacia”, escreveu no X.
O advogado, de 51 anos, começou a carreira em 1994 e ganhou destaque ao atuar nos julgamentos do Mensalão, defendendo o então deputado José Genoíno (PT-SP). Entre os cargos relevantes ocupados por ele, estão a vice-presidência do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) e o Conselho Nacional Antidrogas da Presidência da República.