Senado aprova atuação profissional sem revalidar diploma

por Assessoria de Imprensa


Com registro provisório, profissionais poderão trabalhar por até quatro anos nos países do bloco.

Decreto que permite atuação no Mercosul sem validar diploma é aprovado
Decreto de atuação de profissionais no Mercosul pode ajudar obras da Rota Bioceânica, como a ponte entre o Brasil e o Paraguai. (Foto: Toninho Ruiz)

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (1º) o Projeto de Decreto Legislativo 394/2024, que ratifica o Acordo Marco do Mercosul. A medida reconhece e autoriza a atuação temporária de profissionais de engenharia, arquitetura, agronomia, geologia e agrimensura nos países do bloco.

O Senado Federal aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 394/2024, que permite a atuação temporária de profissionais de engenharia, arquitetura, agronomia, geologia e agrimensura nos países do Mercosul, sem necessidade de revalidação de diplomas. A autorização tem validade de até quatro anos.A medida beneficiará especialmente estados fronteiriços e projetos como a Rota Bioceânica, que reduzirá em cerca de 10 mil quilômetros o trajeto da produção brasileira até os mercados asiáticos via portos chilenos. O decreto aguarda promulgação.

O relator da proposta, senador Nelsinho Trad (PSD), que também preside a Comissão de Relações Exteriores, destacou que o acordo permite aos profissionais trabalhar por até quatro anos em países vizinhos, com registro provisório e sem necessidade de revalidação de diplomas.

“Para estados fronteiriços como Mato Grosso do Sul, que faz divisa com o Paraguai e a Bolívia, essa medida elimina barreiras artificiais. Vai impulsionar projetos, facilitar a logística e aproximar ainda mais os povos dos países vizinhos”, afirmou Nelsinho.

A aprovação ocorreu em regime de urgência, a pedido do senador sul-mato-grossense, e foi acompanhada por representantes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. “Esse avanço é um marco para o intercâmbio profissional no Mercosul”, avaliou Vinícius Marchese, presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

Com o acordo, engenheiros, arquitetos e demais profissionais qualificados poderão atuar de forma mais ágil e com menos burocracia em projetos ligados à Rota Bioceânica, corredor logístico que promete encurtar em quase 10 mil quilômetros o trajeto da produção brasileira até os mercados da Ásia, via portos do Chile. A medida segue agora para promulgação.

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