Vereadora do Rio denuncia ter sido ameaçada por pai do homem que deu 61 socos na namorada: ‘Brincando com fogo’

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“Esse sujeito deu 61 socos em uma mulher e você me ameaça porque postei foto desse MARGINAL? Tá de piada? Quer me ameaçar pessoalmente? Tô às ordens! Vc tá ameaçando e se escondendo em Instagram”, escreveu a vereadora em post, respondendo a um perfil de um usuário não identificado que havia ameaçado denunciá-la e “entrar com processo” por ela “postar foto não autorizada”.

Nos posts seguintes, Talita mostra prints que seriam de uma conversa que ela teria tido com Henrique Cabral, que se identificou como pai de Igor. Nas mensagens, ele pede para que os posts sejam apagados, ameaçando “tomar as medidas legais” contra a vereadora.

“Espero a exclusão até as 18:00 h, se ainda estiver sendo veiculada por vc ou qq das advogada da Sra Juliana ou por ela mesma, todas seram responsabilizadas na forma da lei [sic]”, diz a mensagem de Henrique, que voltaria a alertar a vereadora. “Vc vai continuar postando? Fogo [foto] do meu filho sem autorização? Ainda mais com um texto ofensivo? Você tá brincando com fogo.”

Na sequência, Henrique diz que o filho “errou sim”, mas “tá pagando a pena” e “será condenado”. Ele acusa a vereadora de “estar muito alterada”, diz não permitir “postagens do filho” e que Talita, “como uma figura pública, deveria saber”.

Após ele dizer que a vereadora tem “desequilíbrio” e “nível baixíssimo”, Talita ironizou e respondeu que “equilibrado e alto nível é esse sujeito”, mostrando uma imagem de Igor Eduardo.

“Postei e vou postar de novo aqui a foto do cara que bateu na Juliana, deu 61 socos na mulher dentro do elevador. Aquele caso assustador. Ele ainda não teve a sentença dele […] Eu estou acompanhando a Juliana, vou fazer uma homenagem para ela. Ontem, quando eu postei a imagem dele, vários fakes que vieram lá do lado dele vieram me ameaçando. Depois ainda veio o pai dele, [dizendo] que eu tô brincando com fogo. Gente, sou do Rio de Janeiro, fui subprefeita de Jacarepaguá, vereadora eleita. Eu vou ter medo de ameaça desse povo?”, questiona Talita.

A vítima, que ficou com o rosto desfigurado, sofreu fraturas no nariz, na mandíbula, na estrutura óssea do globo ocular, na bochecha e na base superior do maxilar. Juliana relata que a briga começou quando Igor viu uma mensagem no celular da companheira e o atirou dentro da piscina. Em meio ao desentendimento, os dois subiram em elevadores diferentes, se encontrando já no andar do apartamento dela.

Percebendo o comportamento agressivo do namorado, Juliana se recusou a deixar o espaço, mas acabou sendo atacada ali mesmo.

— Eu não saí do elevador, e ele se irritou por isso. Ele disse que eu ia morrer e começou a me bater. Não apaguei, mas também não estava consciente o suficiente para me lembrar de tudo o que ele falou durante aquele momento — descreveu Juliana à TV Record.