Quarto suspeito de envolvimento na morte de delegado tem prisão decretada

por Assessoria de Imprensa


A Justiça de São Paulo decretou, nesta quinta-feira (18/9), a prisão temporária de um quarto suspeito de participar da execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, morto na segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista. O homem, identificado como Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, é apontado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como responsável por ordenar que uma mulher buscasse um fuzil usado no crime.

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A suspeita, Dahesly Oliveira Pires, foi presa na madrugada de hoje. Segundo a investigação, ela viajou em um carro de aplicativo até a Baixada Santista para pegar a arma e entregá-la a um comparsa. Durante o depoimento de quase sete horas, acabou se contradizendo e confessou ter recebido a missão de buscar o armamento. O celular dela foi apreendido para perícia.

Além de Luiz e Dahesly, a polícia identificou outros dois envolvidos, por meio de exames de material genético nos veículos usados pelos criminosos. Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Masquerano”, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), e Flávio Henrique Ferreira de Souza são considerados foragidas da Justiça e ainda não se sabe o papel deles no assassinato

Segundo a polícia, Felipe é de São Bernardo e tem antecedentes por roubo e tráfico de drogas. Dahesly tinha passagens por tráfico. E Luiz já foi preso antes por porte ilegal de armas de fogo.

O crime foi cometido por pelo menos seis homens encapuzados, que dispararam com fuzis contra o ex-delegado. Ruy, de 64 anos, ficou conhecido por sua atuação no combate ao crime organizado e foi um dos responsáveis pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

O delegado Artur Dian afirmou que não há dúvidas sobre o envolvimento da facção criminosa no assassinato. “A questão é se a execução foi motivada pela carreira dele no combate ao crime ou por sua atuação atual como secretário (de Administração) em Praia Grande”, disse.

“É uma questão de honra realizar a prisão de todos os que participaram desse terrível crime. Apesar de ele estar aposentado, todos sabemos que ele foi um dos delegados de polícia que mais enfrentaram de frente o crime organizado”, acrescentou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

 




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