— Se concretizarem isso, vamos entrar com medidas no plenário e até na Justiça contra essa isenção de faltas dos líderes e da mesa. Isso é um absurdo — disse Lindbergh à coluna. Depois, o líder do PT afirmou, nas redes sociais, que está com um mandado de segurança pronto para ingressar na Justiça assim que a nomeação de Eduardo for publicada.
Depois de encontrar uma brecha na resolução da Câmara de 2015 que permite aos deputados que ocupam cargos de liderança não contabilizarem faltas, o PL decidiu dar um cargo ao parlamentar. Eduardo será o líder da minoria, mesmo morando nos Estados Unidos desde março, onde capitaliza iniciativas para ameaçar e pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades pela anistia que envolva seu pai.
Eduardo ocupará o posto que hoje é da deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC). A Constituição determina que um parlamentar perderá o mandato se deixar de comparecer a um terço — ou mais — das sessões de votação ao longo do ano. Como informou O GLOBO, Eduardo não registrou presença ou voto em nenhuma sessão na Câmara desde o fim de sua licença de 122 dias, em 20 de julho.