Ivete Sangalo espanta o desânimo em tempo recorde em show grandioso no The Town

por Leandro Ramos


Como resposta ao frio chatíssimo que se impõe sobre Interlagos neste fim de semana, Ivete Sangalo prometeu “aquecer” o palco ainda em seus primeiros passos pelo Skyline, no festival The Town, em São Paulo. E logo cumpriu o prometido com os sucessos “Acelera aê”, “Festa” e Abalou”. Promovendo a mais rápida quebra de apatia vista no entorno do palco principal no dia de hoje.

Munida de um potente e dinâmico corpo de bailarinos, banda completa e um macacão carregado no brilho, a “mainha” logo gingou para “Sorte grande” com a plateia já rendida em pista de dança. A faixa ganhou contornos de funk na introdução, mas logo foi apresentada em seus retoques originais: o axé que ela sabe bem fazer.

“Energia de gostosa” e “Macetando”, mais recentes, estavam também na ponta da língua do público e foram atalho para a chegada de “Cria da Ivete”, que inaugurou uma profusão de passinhos no público encapotado de blusas e jaqueta. E dá-lhe lufadas de fumaça no palco, além de caras e bocas da baiana de 53 anos. Esbanjando carisma, brincou:

— Do Brasil eu, do mundo Mariah! Porque somos melhores amigas — riu.

Regendo a plateia como se fosse um coral, com tum-tum-tuns, a “mainha” fez promessas munida da força do axé, conforme explicou:

— Eu sou a cantora que traz o amor em três dias —garantiu.

E logo veio a batida de “Berimbau metalizado”, seguida das mais românticas “Alô, paixão”, “Me abraça”, “Beleza Rara” e “De Ladinho”, sucessos de primeira linha de quando Ivete estava na Banda Eva.

Sem deixar para lá as baladas, Ivete rapidamente enfileirou “Faz Tempo”, “Deixo”, “Quando a chuva passar”. A última apresentada para um mar de celulares filmando a cantora com as luzes de Interlagos miradas na plateia.

O coral de vozes se intensificou em “Eva”, hora que o telão passou a mostrar o filho Marcelo e a cantora Liniker de olho na apresentação. Ai só faltava mesmo “O verão bateu em minha porta” — com Ivete entrando no palco a bordo de um carro cenográfico. Foi a deixa para uma energia de carnaval atropelar a plateia, transformada numa massa de foliões dispostos a brincar em “Love na cabeça” e “O mundo vai”. Parecia fevereiro.



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