Apoio é maior entre mulheres; Centro-Oeste tem 2ª maior reprovação, atrás do Sul
Pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas identificou que, entre evangélicos, a reprovação ao Governo Lula é maior, com 59,4% de avaliação negativa e 37,1% positiva, enquanto entre católicos há uma avaliação mais positiva, com 50,5% favoráveis e 47,1% desaprovando. Entre evangélicos, 67,2% querem um político que represente mudanças na forma de governar o País, percentual que cai a 55,4% entre católicos.
Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas revela que a maioria dos evangélicos reprova o Governo Lula, com 59,4% de avaliação negativa. Em contraste, a aprovação entre católicos é de 50,5%. O levantamento, realizado entre 21 e 24 de outubro, ouviu 2.020 pessoas em diversas regiões do Brasil.A pesquisa também indica que 67,2% dos evangélicos desejam mudanças significativas na governança. A reprovação geral ao governo é de 49,2%, enquanto 47,9% aprovam. O Nordeste se destaca como a região com maior aprovação, enquanto o Sul apresenta a maior reprovação. A sondagem também aponta que a maioria dos eleitores busca um novo perfil para o próximo presidente em 2026.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 pessoas para chegar a uma avaliação do governo e ao perfil esperado para o próximo governante. Foram entrevistadas 559 pessoas no Nordeste, 851 no Sudeste, 318 no Norte e Centro-Oeste e outras 292 no Sul do País, no período de 21 a 24 deste mês, abrangendo 162 municípios. Ao todo, foram 950 homens e 1.070 mulheres.
Na pergunta estimulada, a reprovação ao Governo Lula foi maior, vinda de 49,2% das pessoas ouvidas, com o maior grupo considerando-a péssima, em 33,5%. Já a aprovação veio de 47,9% dos entrevistados, com 13,8% considerando a administração federal ótima e 21,5% classificando-a como boa. Para 22,3%, o desempenho é regular; 1,3% dos entrevistados não souberam analisar ou não opinaram.
No levantamento do instituto, a aprovação considerada ótima alcançou o segundo melhor resultado desde agosto de 2023, quando foi de 15,9%, assim como a aprovação geral. Essa tendência já vinha sendo revelada em diferentes pesquisas e atribuída, em parte, às respostas à política de tarifas do Governo Trump e à defesa de programas que atingem as pessoas com remunerações menores. Já a avaliação negativa vem caindo desde novembro do ano passado, chegando ao menor percentual.
Ao distribuir os dados por faixa etária, as maiores aprovações estão entre os mais jovens e os idosos, enquanto a reprovação prevalece nos grupos entre 25 e 44 anos. Já em relação à escolaridade, 59,3% daqueles com ensino fundamental aprovam o governo, enquanto 57,3% dos que têm ensino superior reprovam. Entre os homens, metade reprova o Governo Lula (50,9%, contra 46,9% de aprovação; 2,1% não opinaram); já as mulheres aprovam majoritariamente a administração (48,8%, contra 47,6%).
Por regiões, a reprovação do Centro-Oeste — que foi enquadrado junto com o Norte do País — foi a segunda maior do País, com 53,5%, atrás do Sul, onde o governo é reprovado por 59,1%. O melhor desempenho foi verificado no Nordeste, com 61,4%. No Sudeste, a reprovação ficou em 52,6% e a aprovação foi de 44,5%, atrás apenas do Nordeste.
Candidatos em 2026 — O instituto sondou preferências dos eleitores em relação ao perfil que esperam do próximo presidente, a ser escolhido no ano que vem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, na Indonésia, admitiu que vai concorrer ao quarto mandato. Pela pesquisa, a maioria pede mudança considerável na maneira de governar o país, com 28,9% pedindo mudanças totais e 29% querendo “bastante” diferença na forma de administrar. Para 23%, a forma pode continuar e um grupo de 17,1% defende poucas mudanças. Não opinaram 2% dos entrevistados.
